quinta-feira, 25 de junho de 2009

O que fazer numa praia desconhecida
Caso o pescador não conheça a praia onde irá pescar e nem possa obter informações com outros pescadores, ele deve começar a pescar da seguinte maneira:


Para arremessos mais distantes, com varas maiores, comece sempre usando chumbadas lisas tipo melão, cacau que facilitam muito os arremessos e recolhimentos. Mesmo que as chumbadas estejam se deslocando ao longo da praia, avalie se os peixes estão se prendendo aos anzóis. Às vezes o deslocamento leve das chumbadas acaba "caceando", ou seja, procurando peixes em uma área maior o que é muito bom


Se, no entanto, o deslocamento da chumbada estiver muito rápido e não resultar em capturas, o primeiro raciocínio do pescador deverá ser aumentar o peso. Se o caniço permitir (lembre-se do "casting weight"), sem problemas. Caso contrário, o segundo passo é alterar o formato da chumbada do liso para um piramidal ou de garras


Para caniços de beira de praia que costumam pescar na arrebentação das praias, use uma chumbada leve, formato piramidal, para que tenha mais aderência em meio ao bater das ondas na beirada


Se mesmo assim o deslocamento estiver muito rápido e sem capturas, o pescador deverá avaliar se não estaria usando uma linha grossa demais para a modalidade (recomendamos sempre espessuras de linhas entre 0,15mm e 0,25mm). Uma linha grossa em pesca de praia representa um arrasto enorme que sempre acarretará no deslocamento da chumbada. Sempre

segunda-feira, 22 de junho de 2009

SABIAGUABA

Sabiaguaba é separada da Praia da Caça e Pesca pela desembocadura do Rio Cocó. É uma praia tranqüila, com paisagem de dunas, coqueiros e faixa larga de areia clara, fina e fofa. Os amantes da pescaria têm aqui um local apropriado para a prática deste esporte. A grande atração da culinária do local é sem dúvida a enorme oferta de ostras. Créditos: Fortaleza Convention & Visitors Bureau

Endereço: Distâncias: 14 km (Beira Mar) 15 km (Centro)
Ônibus de acesso: Messejana/Sabiaguaba.
Bairro: Centro

terça-feira, 16 de junho de 2009

POR QUE PESCAR



Quantas e quantas vezes nós pescadores já ouvimos falar: “Não tenho paciência para pescar”. Já ouvimos esta frase de outras pessoas que nunca experimentaram a arte, o prazer deste esporte maravilhoso. Eu mesmo, no começo de minhas experiências como pescador pensava com meus botões: “Eta coisa chata ficar aqui esperando este peixe que não vem”, até que um dia estressado daquele dia de trabalho, meses e meses sentado numa cadeira resolvendo problemas de todos os lados, chegava em casa nervosos, “sem tempo“ para conversar com a mulher, com as filhas e ...“sem tempo”.

Esta frase “Não tenho tempo”. Quantas vezes nós mesmo já dissemos procurando uma desculpa para justificarmos nossa ausência de muitos compromissos, principalmente familiar. Um dia aceitei o convite de meu irmão Eduardo para irmos pescar na praia. Sem experiência nenhuma, fui até uma loja de pesca e comprei meu primeiro material. Uma vara de 1,60 mt, que até hoje guardo de lembrança, dura, um molinete de baixa qualidade, uma linha 0,50 mm, o anzol (?) (risos).

E lá fomos, a dupla de pescadores. Nos dirigimos para a praia Dura em Ubatuba. Nos olhos de alguns pescadores experientes que lá se encontravam, parecia “dois malucos”. Bem começamos nossa pescaria. Como tudo que se faz nesta terra tem um motivo, parece que estava escrito: “Deus” tinha reservado para nós, a grande surpresa. Me lembro de termos feito uma boa pescaria e pego muitos peixes, mas com certeza, esta primeira pescaria não esqueço jamais. Pegamos três corvinas muito grandes, algumas “pernas de moça” e saímos como se fossemos os melhores, porque dos experientes pescadores que lá estavam, nós dois éramos os campeões do dia.

Quando voltamos para casa, nem mesmo eu lembrava dos muitos compromissos que tinha. Aquele problema no escritório que tentava resolver a tempos, e a resposta surgiu como um passe de mágica. Parei e analisei. Foi a pescaria. Durante o tempo que nos divertimos à beira d’água, não tive tempo de pensar em nada, brinquei com as crianças, agia como se fosse uma a cada peixe, a cada casting certo ou errado que fazia. Sorria como criança quando um peixe escapava, mas os problemas de “gente grande”, os afazeres que tanto me preocupava, foram esquecidos. Estava aí a solução, a grande benção. Preciso deste “Tempo” para mim.

Nos envolvemos em nossos trabalhos de tal forma, que muitos quando percebem e já estão à beira de um estresse, um enfarto e alguns não tem a Segunda chance. Pescar não é tão monótono quanto parece a primeira vista. É a arte do domínio de sua paciência, o desafio de suas próprias limitações. Limitações estas que vencidas, trazem o benefício energético que tanto nos faz falta. Algum tempo depois tive um amigo que o pai estava numa depressão e reclamava de doente. Foram ao médico. Exames daqui e dali e enfim a resposta: “O remédio que o senhor precisa é uma vara de pesca, um cantinho à beira d’água”.. e ele acatou a risca o que o médico disse, e as doenças do senhor Edgar desapareceram. Isto não é uma regra, mas para muitos é a solução. Gente, não precisamos ser mágicos, nem doutor para sabermos dos nossos limites, que os dias de hoje são extremamente desgastantes, estressantes, e se não dermos um tempo para nós mesmo, acabamos por ficar doentes sem sabermos porque, se dermos a sorte de só ficarmos doentes e nada pior... Por que pescar?

Amigos, não existe nada mais gratificante para a mente e para a alma. Se ficarmos concentrados à beira de um lago, rio ou praia procurando capturar o peixe que não sabemos onde esta. É o desafio de vencermos a natureza. Concentração. Já vimos nos grandes filósofos, nos grandes lideres da história, que a concentração é a base sólida de tudo que fazemos. A pescaria traz para nós os princípios básicos da concentração. Precisamos muitas vezes de um canto para que possamos “NÃO” pensar em nada. Não adianta irmos ao clube, não adianta irmos ao barzinho amigo. Os papos são sempre os mesmo, as brincadeiras, as diversões, mas numa pescaria, se você não se concentrar, o sucesso não vem, e ninguém quer sair perdedor, e a única coisa que interessa naquele momento, é pensar positivamente e imaginar que o peixe esta vindo.

A imaginação voa num grande peixe chegando, num lance que às vezes imaginamos estar “lutando” com o “danado”, a imaginação voa atrás daquele “prêmio” que sonhamos pescar. Sim, a imaginação voa. Que coisa mais gostosa soltar a imaginação e deixar o tempo correr sem pensar em mais nada e quando vemos, o dia passou e todos seus problemas foram esquecidos por um lapso de tempo onde todos os seus nervos, seu estresse, seus neurônio deixaram de te devorar e você ficou renovado para mais um dia de trabalho. Como diz um velho ditado: “Cada dia de pesca é um dia a mais que Deus acrescenta na sua vida”. A pescaria renova os músculo, os nervos, o estresse o corpo e a alma. Ela renova você. Ela obriga você a ter paciência, ela te obriga a se concentrar e assim ela faz com que você se liberte e renove suas energias. Aprenda a pescar. Seja lá qual pescaria for. Seja ela de barranco, praia ou pesque-pague. Tenha certeza que você aprenderá a ter paciência, para viver mais e melhor.

Um velho ditado diz: “Um mal dia de pescaria é muito melhor do que um bom dia de trabalho”. Como não podemos viver sem o trabalho, podemos usar a pescaria para ajudar-nos a ter uma melhor qualidade de vida e assim termos melhores condições para efetuarmos nossos afazeres.
Qualidade de vida...

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Pesca de Praia

A Pesca de Praia é uma modalidade quem vem crescendo e tendo mais adeptos a cada dia que passa, principalmente em cidades próximas do nosso litoral. Esta modalidade pode ser praticada tanto de dia quanto à noite e traz agradáveis surpresas, principalmente por ser praticada com materiais sensíveis como caniços em fibra de carbono e linhas 0.16 ou 0.19, torna qualquer peixe motivo para uma boa briga e adrenalina, pode ser praticado com vara de molinete ou carretilha, ou com vara simples e linha do tamanho da vara.

Com o equipamento mais sofisticado, o melhor mesmo é usar uma vara de ponta bem fina e um molinete ou carretilha. A linha pode ser 0.15 ou 0.20 mm, devendo ter um arranque, por exemplo, de linha 0.30 ou 0.35 mm, para garantir o lance. Esse arranque deve ter no mínimo o dobro do tamanho do caniço, para garantir que o arremesso não estoure e que se entrar uma boa peça ao recolhe-la chegando na arrebentação não corra o risco de perde-la. Alguns chamam esse arranque de “zona de segurança” ao recolher o peixe. O anzol deverá ser correspondente ao tamanho e tipo do peixe pretendido.

O chumbo pode variar de formato e tamanho dependendo do estado do mar, se estiver agitado geralmente usamos pirâmide ou chumbos com garras conhecidos como “aranhas”, para que possa fixar na areia e não arrastar demais. Ou outros formatos como carambola, torpedo, gota, estes num mar calmo melhoram a performance do arremesso.

Quanto ao arremesso, depende do objetivo do pescador, lançar com precisão para que a isca caia dentro de um dos canais da praia é a melhor estratégia, pois ali os peixes ficam correndo atrás de sua refeição e a probabilidade de ser fisgado é maior, ou o arremesso longo acima dos 120m buscando a parte mais funda da praia. Após o lance e o esticar da isca, a fricção do equipamento deverá ser regulada pelo pescador, deixando-a aberta, pois pela fragilidade da linha qualquer peixe de tamanho regular poderá rompê-la.

Após o arremesso as varas ou caniços são colocados em espera em canos ou as conhecidas secretárias. E tome esportividade, já que um peixe assim fisgado não pode ser trabalhado com pressa. Deixe que brigue à vontade e só o tire da água quando perceber que já está completamente entregue. E como é emocionante e esportivo, por exemplo, ver uma betara, pampo e a ubarana fazer a fricção cantar, um ruído que aos ouvidos de um pescador amador é a mais linda das melodias.

Procure o peixe começando na chamada "espuminha", bem rente à areia. Vá depois para o primeiro canal e assim sucessivamente, varrendo completamente todas as opções que a praia lhe oferece.

Para quem pesca com vara simples, é conveniente ter na cintura um pequeno recipiente para as iscas e um local para acondicionar os peixes, evitando-se com isso o vai-e-vem, aliás, cansativo, de iscar e trazer o peixe para a areia seca.

A pesca de praia com equipamento equilibrado é hoje praticada por muitos pescadores, que fazem inclusive gincanas da modalidade, pois além de ser altamente técnica é muito produtiva e esportiva. As iscas dependem de cada pescador, no entanto, algumas podem ser sugeridas e entre essas estão as seguintes: minhoca de praia, tatuíra, sarnambi, corrupto e mesmo camarão sete barbas descascado e filezinho de sardinha.

Ao iscar o pescador usa uma linha elástica encontrada em qualquer casa de pesca para fixar a isca no anzol, garantindo que não se solte no ato do arremesso ou facilite que os peixes a roubem.

E uma última observação é que a pesca quando praticada no horário da enchente da maré será muito mais produtiva, pois é com a enchente da maré que todos os organismos vivos da praia se movimentam.

FONTE: http://www.guiapescadepraia.com.br

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Tá extressado?

PEIXES PERIGOSOS

Rascasso - Goraz - Peixe Escorpião
Espécie solitária muito vulgar na costa portuguesa vive sobre as rochas, areia ou lodo. Alimenta-se de peixes, crustáceos e moluscos. Se tocar num peixe-escorpião o mais natural é ser injectado pelo seu veneno deve solicitar de imediato ajuda médica e deslocar-se ao hospital mais próximo, em função da zona e espécie pode ser grave ou em alguns casos fatal.

Peixe Aranha
O peixe aranha possui junto de cada opérculo branquial um espinho venenoso e três dos raios da primeira barbatana dorsal também são venenosos. É a cor preta desta barbatana que mais facilmente o identifica. A sua picada pode provocar dores intensíssimas. Vive normalmente afastado das praias. mas aparece, de vez em quando, enterrado na areia a poucos centímetros de profundidade. Horas depois de morto ainda mantem o veneno activo. Quando se pesca ao fundo na praia é muito vulgar e geralmente morde em todo o tipo de isco natural. Qualquer pescador incauto que seja picado deve procurar rapidamente ajuda médica, na primeira meia hora podem ser executados algumas acções de modo a aliviar a dor. Primeiros Socorros: 0 tratamento por calor é aconselhado, o veneno destes peixes é termolábil, isto é, decompõe-se sob a acção do calor. A imersão da zona afectada em água à temperatura máxima suportável, ou mesmo a aproximação de um cigarro aceso à menor distância possível, podem ser soluções a aplicar durante a primeira meia hora. Depois de já ter passado algum tempo, o médico poderá receitar analgésicos ou mesmo injecções locais, que atenuarão a dor.

Ratão
Habita baías e estuários e por vezes em alto mar. Encontra-se por vezes em grupos. Alimenta-se de crustáceos, moluscos e peixe. A cauda desta raia possui um ou mais espinhos venenosos de bordos serrilhados, capazes de provocar feridas muito dolorosas.

Tremelga
Encontrada em fundos macios, geralmente junto a costa mas ocasionalmente em locais mais profundos. Alimenta-se de pequenos peixes e alguns invertebrados. Capaz de infligir um choque eléctrico superior a 200 volts.

Moreia
Espécie nocturna e territorial. Habita em buracos nas rochas ou corais. Alimenta-se de peixes, e cefalopodes. Raramente ataca excepto quando é provocada. Atenção que a mordedura é extremamente perigosa pois não lhe é dificil arrancar a mão ou um braço de um pescador incauto.

Tintureira
Espécie oceânica, pode por vezes ser encontrada muito junto à costa em alguns locais. Normalmente encontrada a partir dos 150m. Aparece com frequência nos mares dos Açores, pesca-se utilizando como isco pedaços de carne em sangue Alimenta-se de peixes, pequenos tubarões, lulas e ocasionalmente de aves marinhas. Potencialmente perigosa para o homem.

Barracuda
Encontrado junto a costa e em alto mar. Alimenta-se principalmente de peixes, crustáceos e cefalopodes. Espécie extremamente agressiva podendo provocar ferimentos muito graves. A sua carne é tóxica para o ser humano. É pescada ao corrico com sardinha ou peixes e iscos artificiais.

Seja bem vindo!!!

Fique a vontade para visitar-nos e conhecer um pouco do nosso dia-a-dia. Atualizarei semanalmente, pondo aqui o resumo do que acontecer de novo. Tenha um bom dia!

Minha princesa

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com 2 aninhos

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com 2 meses

Colega de Trabalho

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